Já não é segredo para ninguém que conhece o marketing digital o fato de que os grandes motores de busca se tornaram a maior vitrine do mundo. Mas poucas pessoas sabem como realmente dominar as primeiras páginas do Google.
De fato, essa deve estar entre as estratégias mais importantes e promissoras que uma marca pode levar em conta na hora de desenhar uma meta de curto, médio e longo prazo. O que vai muito além de simplesmente pagar para aparecer.
Claro que o Link Patrocinado também é importante, e pode trazer excelentes resultados, inclusive no curto prazo. Mas engana-se muito quem pensa que os anúncios são uma desculpa para não precisar investir no conteúdo e na usabilidade do site.
Se a empresa vende notebook para escritório, pode ter certeza que escrever os melhores artigos sobre o assunto, e manter a página em dia com seu layout, seu visual e suas funções é algo que vai garantir um melhor posicionamento de mercado.
Ou seja, não se trata apenas do posicionamento orgânico, o famoso SEO de que vamos falar abaixo, mas também do posicionamento da marca. Imagine, por exemplo, uma loja física que vendesse os mesmos produtos, com uma bela fachada.
Porém, depois que os clientes entram, eles percebem que a comunicação visual era boa e estratégica, mas o atendimento é ruim, as vitrines são escuras e bagunçadas, além de que não há nenhuma promoção chamativa ali.
Adiantaria investir na atração de leads e clientes caso os demais pontos estivessem nessas condições? Certamente, não. Aí é que entra a questão do marketing de conteúdo, que unido às melhores estratégias de otimização pode mudar a história de uma empresa.
Daí que a primeira página do Google seja tão disputada. No fundo, o que a gigante dos buscadores fez nos últimos anos foi criar algoritmos e parâmetros que permitam que apenas as melhores marcas e conteúdos consigam se destacar.
Assim, quando alguém pesquisa por algo como “escova de cabelo para bebê”, o Google consegue garantir que os seus usuários vão ter uma boa experiência. Tudo gira em torno disso, de garantir a excelência do serviço deles.
Deste modo, as marcas que quiserem fazer parte da maior vitrine do mundo precisam cumprir com essas exigências, que aliás costumam mudar todo ano. Por isso que decidimos escrever este artigo, trazendo as melhores dicas da área.
Então, se você quer dominar a primeira página do Google, basta seguir adiante na leitura.
Podemos falar em uma “cultura Google”?
Antes de tudo, é preciso entender um pouco da história do Google, e de como ele chegou a ter os algoritmos que tem hoje. Na verdade, a marca não foi a primeira a trazer soluções na área de buscadores, antes já havia o Yahoo, e outras menores.
Mas o que trouxe algo realmente disruptivo foi o nível de aplicação de Inteligência Artificial que o Google investiu em sua plataforma. É só você pensar: ao fazer uma busca, os resultados não vêm em ordem alfabética, ou em ordem de publicação, concorda?
Por que isso ocorre, e como é possível fazer outro tipo de organização? O primeiro passo revolucionário do Google foi considerar os links, baseado em trabalhos acadêmicos, nos quais quanto mais citações há sobre um autor, mais importante ele é.
Ou seja, se o seu site de doces finos para festa é citado por algumas fabricantes de ingredientes já consagradas, ou mesmo por chefs famosos da área, isso indica que sua solução e seu conteúdo devem ser muito bons, não é mesmo?
Foi assim que tudo começou. Hoje os links ainda são importantes, como nas estratégias de link building, cuja principal estratégia é a de guest posts, que podem ajudar e muito a sua empresa a se manter na primeira página do Google.
Basta fechar parcerias com as referências do seu segmento, e trocar de posts com eles. Assim, suas matérias incluirão o link deles, e a deles incluirá um link para suas páginas. O bacana é que nesse formato os dois crescem juntos.
Sobre o SEO e a primeira página
O termo SEO é uma sigla para Search Engine Optimization (ou Otimização Para Motores de Busca), que tem se tornado cada vez mais famosa nas últimas décadas.
Depois de falar sobre a cultura do Google, que deixa claro como o foco deles é promover apenas os melhores conteúdos, e como os algoritmos vão trabalhar sempre para isso, fica mais fácil falar sobre os próprios algoritmos.
Além disso, também facilita explicar por que razão disputar a primeira página. A verdade é que a maioria dos usuários não passa dela: apenas 12% chegam à segunda, e menos de 4% chegam à terceira, segundo dados da própria Google Inc.
Por exemplo, se você busca por “bolos femininos” e não encontra o que quer, em vez de seguir adiante nas páginas para ver se dá mais sorte, você tende a reformular a palavra-chave, e digitar algo mais específico, como “bolo de aniversário feminino”.
Por isso, outra dica muito prática tem a ver com a gestão das suas palavras-chave, como ficará claro adiante.
Como usar palavras-chave matadoras?
Muita gente já começa errado as estratégias de SEO por esquecer que não adianta ter os melhores conteúdos se eles não forem encontrados, concorda?
Em se tratando de otimização de páginas, tudo começa pelas palavras-chave, que é exatamente como as pessoas fazem cada uma de suas buscas.
O mais bacana é que todo mundo tende a se expressar de modo igual. Por exemplo, se alguém quer saber algo sobre locação de salas corporativas, é bem provável que a pessoa escreva “sala reunião pequena”, e não algo como “sala de reunião tamanho pequeno”.
Por isso mesmo, a simples diferença de falta/presença de alguma palavra, artigo ou preposição, já pode mudar tudo. Então uma dica de ouro é usar o famoso Google Keyword Planner, que você acessa gratuitamente.
Basta ter uma conta no Gmail, que também é gratuita. Assim, a própria Inteligência Artificial da plataforma vai indicar quais as melhores palavras-chave para trabalhar.
Por dentro do marketing de conteúdo
Depois de fazer uma lista das melhores palavras-chave, é hora de produzir o conteúdo. Como vimos, é preciso buscar nada menos que a excelência.
Em termos de sites e blogs isso equivale a escrever as melhores matérias do seu segmento, trazendo conteúdos originais (nada de simplesmente copiar passagens inteiras de outros portais), e realmente relevantes.
As novas gerações são consumidoras vorazes desse tipo de material. Por isso mesmo, títulos do tipo “Faça o melhor mini hambúrguer artesanal de todos” atraem multidões.
Então, se o conteúdo realmente entregar o que há de melhor, é sucesso garantido em termos de domínio da primeira página do Google.
Usando a melhor estrutura de conteúdo
Ao pensar em publicar o conteúdo, é hora de aplicar o uso das palavras-chave já pesquisadas. Na prática, elas precisam aparecer nos lugares certos, se você quiser que o Google identifique do que suas páginas realmente tratam.
Os campos básicos que precisam ser levados em conta são os seguintes:
- Título do artigo;
- Primeiro parágrafo;
- Título das fotos/imagens;
- Meta-description;
- Headlines (H1, H2, H3);
- Meta-tag e URL;
- Entre outros.
Estruturando os seus conteúdos assim, e fazendo a palavra-chave principal aparecer nestes campos, você já começa a entrar na lógica dessas plataformas.
De fato, um dos erros mais comuns é pensar que, por ter um bom conteúdo ou um bom produto/serviço, a pessoa não precisa pensar nesses pontos técnicos.
Sobre layout, visual e usabilidade
Se é um erro não pensar em termos de algoritmos, é ainda mais equivocado ignorar o aspecto visual das páginas do seu site. Aliás, muitos deles também são uma questão de parâmetros, pois o Google já consegue “ler” esses elementos.
O maior exemplo é o da velocidade de carregamento, pois se uma página demora mais do que alguns segundos para carregar e entregar aos usuários aquilo que promete, o site já pode perder pontos no ranking de posicionamento.
Imagine se a pessoa pesquisa por algo como motoboy entrega. É bem provável que ela esteja em busca de um serviço ágil, não é verdade? Também assim, hoje em dia já ninguém tem muita paciência, daí a demanda por páginas rápidas.
Outro ponto é a usabilidade geral. O layout já fica facilitado pela divisão estrutural do próprio texto, como dito acima (com H1, H2, H3, etc). Outro ponto bacana é investir em uma identidade visual, tornando a experiência de leitura e acesso mais agradável.
Considerações finais
É muito conhecido o fato de que os grandes buscadores não “entram” nas redes sociais. Ou seja, se você pesquisa por algo como creme olheiras masculino, e alguém postou algo assim em uma mídia social, o motor de busca não vai encontrar algo dentro dela.
Contudo, isso não quer dizer que a ligação entre as duas plataformas seja totalmente inexistente. Na verdade, não apenas há uma ponte, como essa ponte também pode ajudar bastante a manter um site na primeira página.
Trata-se dos botões de compartilhamento do site para as redes. É fundamental colocá-los e fazer CTAs (Call to Actions, ou Chamada Para a Ação) pedindo que os leitores utilizem a ferramenta, pois isso vai aumentar seu tráfego e seu engajamento.
Tudo isso deixa claro como cada uma das estratégias indicadas acima podem ajudar, e muito, na hora de desenhar uma estratégia voltada para as primeiras páginas do Google. Então, não espere mais para colocá-las em prática!
Esse texto foi originalmente desenvolvido pela equipe do blog Guia de Investimento, onde você pode encontrar centenas de conteúdos informativos sobre diversos segmentos.