Mulher de negócios – O universo das pequenas e microempresas possui forte participação feminina no Brasil.
A adaptação a novas realidades do mundo do trabalho e a busca por maior liberdade criativa têm levado as mulheres a investir, cada vez mais, e se tornarem mulher de negócios.
Isso é o que mostra a pesquisa Donos de Negócios – Análise por Gênero 2015, elaborada pelo Sebrae com dados da Pnad/IBGE de 2014, cresceu 34% entre 2001 e 2014, enquanto o aumento de homens nesta situação, no mesmo período, foi de 14%.
Em 2014, eram 7,9 milhões as empresárias em atuação no mercado formal e informal. Desse total, 98,5% formados por donas de micro e pequenas empresas.
De acordo com o presidente do Sebrae, Guilherme Afif Domingos, o crescimento da participação feminina no mercado de trabalho é uma realidade forte no país, e, consequentemente, elas também têm procurado mais o empreendedorismo.
Afif ainda destaca que ter uma empresa é a escolha de muitas mulheres que querem conciliar trabalho e família.
“Horário flexível é atrativo para cuidar da família.”
A pesquisa ainda revelou que a proporção de mulher de negócios, que são chefes de domicílio aumentou de 27%, em 2001, para 41%, em 2014.
Enquanto que a proporção dos homens donos de negócio que são chefes de família diminuiu de 82% para 70% no mesmo período.
Entre 2001 e 2014, o tempo médio de estudo da mulher de negócios passou de sete para nove anos.
“Isso demonstra que se preparam mais do que os homens antes e durante a implantação das empresas”, afirmou Afif.
Ao lado de duas amigas, a empreendedora e mulher de negócios, Vanessa Alekssandra Bastos (esquerda) montou o marketplace Espichamos
Um bom exemplo é a empresária e jornalista Bia Calza, que fez cursos de aperfeiçoamento e qualificação no Sebrae.
“É fundamental”, opinou a criadora do e-commerce de móveis e objetos de decoração Móblia, em Brasília.
Segundo ela, que atualmente cursa faculdade de Arquitetura, o primeiro conselho a ser dado aos interessados em ter experiência semelhante é aprender questões como fluxo de caixa, administração financeira e até ter noções de marketing para micro e pequenas empresas.
Já a paulistana Agnes Martins teve outro estímulo para tocar seu próprio negócio.
Ela trabalhava como analista de crédito, quando foi surpreendida com a demissão.
Até então, tornar-se empresária e mulher de negócios, era um projeto que não estava em seu radar.
Mas a situação acabou mudando de vez sua trajetória.
Com o dinheiro da rescisão, comprou uma máquina de costura para a fabricação de bolsas artesanais, para reforçar a renda.
O sucesso inicial das vendas, entretanto, foi afastando gradativamente a ideia de voltar ao mercado de trabalho.
Nesse mesmo período, Agnes fez cursos para se especializar na área de confecção e procurou o Sebrae. “Tudo mudou para melhor em todas as áreas”, relatou.
Êxito semelhante tem Vanessa Alekssandra Bastos, que ao lado de 2 amigas montou o Espichamos, em São Paulo.
Fonte: Agência Sebrae de Notícias
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