São cada vez maiores os esforços que uma marca precisa fazer, caso ela queira conseguir um bom resultado na internet. Mas, um dos melhores, que qualquer um pode aderir, ainda é o de produzir um bom conteúdo.
De fato, em um mercado cada vez mais saturado, no qual, sempre há novas empresas surgindo para prestar os mesmos serviços e vender os mesmos produtos, é justamente o conteúdo o que pode estabelecer um grande diferencial.
Ao gerar conteúdo a marca tem a chance de provar sua autoridade, mostrando para a clientela e para a concorrência que ela realmente domina determinados assuntos. Sendo assim, ela é referência naquele segmento e nicho de mercado.
Por exemplo, se vários negócios podem divulgar um produto como sacolas ecobag personalizadas, tanto em blogs quanto nas redes sociais e nos demais canais disponíveis, aquele que explorar os aspectos técnicos do produto vai ter destaque.
Afinal, não apenas o fato de ser “personalizada” faz com que essa sacola esteja alinhada às expectativas das novas gerações (que adoram tudo o que é customizado), como o fator ecológico também está em total consonância com isso.
Portanto, é esse tipo de iniciativa que vai trazer visibilidade para uma marca que está tentando se firmar no marketing de conteúdo. Hoje em dia os termos técnicos que remetem a isso são os de tráfego e de engajamento.
Por isso, escrevemos este artigo, para trazer um pouco sobre esses conceitos indispensáveis, e as 5 dicas mais importantes que podem transformar sua geração de conteúdo em uma verdadeira máquina de geração de leads e oportunidades.
O mais interessante é que essa aplicação é universal, seja para lidar com soluções industriais ou com lembrancinha de maternidade diferente. Então, se você quer entender mais sobre esse universo e como fazer isso, basta seguir adiante na leitura.
Tráfego e engajamento: o que eles são?
O tráfego nada mais é do que a quantidade de pessoas que acessam suas páginas, mais ou menos como a quantidade de gente que entrava em uma loja física ou dependendo do ponto de vista, passava pela porta.
Assim, se a loja virtual comercializa computador novo, saber quantas pessoas acessaram a página de venda é importante, para deduzir se a taxa de conversão está positiva ou se parece haver algum problema em “convencer” o cliente.
Afinal, se você tem centenas de acessos, mas isso não traz resultados práticos, certamente há algo de errado com a comunicação, ou mesmo com o layout do site.
Por outro lado, se ninguém está acessando as páginas, é perfeitamente possível que não haja nada de errado com o conteúdo ou o visual, mas com a distribuição.
Já o engajamento é um indicador ainda mais específico, que na verdade ajuda e muito a aplicar a métrica do tráfego: se as pessoas estão comentando, curtindo ou compartilhando seus conteúdos. Esse é um ótimo indício de que a coisa vai bem.
Aliás, aqui já entra uma dica bastante prática: coloque-se no lugar do seu público. Se você lê algo sobre um produto que você gosta, como creme para clarear o rosto, e o material está bom e atraente, você vai interagir de algum modo.
Aí é que está o elemento do engajamento, como fator que ajuda a entender não apenas o tráfego, mas todos os esforços que a marca tem feito na esfera digital.
1. Como compreender meu público?
A maioria dos empresários já ouviu falar em “público-alvo”. De fato, esse conceito vem sendo disseminado há umas boas décadas, tanto entre empresas quanto no meio comercial.
Hoje, porém, existe um aprofundamento que leva esse esforço a algo muito mais eficiente, que é a ideia de persona de público. Ela deve ser composta por dois ou três perfis semifictícios, que dão vida a modelos ideais de clientes que você quer atrair.
As perguntas que você e seu marketing podem levantar para criar esses perfis são ao mesmo tempo variadas e específicas, tais como:
- Onde encontrar o meu cliente ideal?
- Quais redes sociais ele mais utiliza?
- Qual o top 5 de blogs que ele mais lê?
- O que ele faz quando está com tempo livre?
- Que música ele ouve e que séries assiste?
- Que tipo de transporte ele mais utiliza?
- Como chamar sua atenção na internet?
- O que ele ama que uma marca faça?
- O que ele odeia que ocorra na negociação?
Basta isso para ficar claro como tal questionário permite um conhecimento mais profundo sobre seus clientes em potencial. Isso tudo vai muito além de saber apenas dados como idade, endereço ou poder aquisitivo do cliente.
Depois, cada conteúdo que você for gerar vai precisar levar em conta esses perfis, e então você perceberá que as ações e campanhas vão se tornar muito mais assertivas.
2. A importância da linguagem
Hoje em dia, a geração de conteúdo pode incluir multimídias, que costumam ir desde pequenos vídeos engraçados até miniaulas ou lives de uma hora de duração.
Em todo caso, seja para escrever ou falar, é fundamental que a linguagem esteja em consonância com as personas do seu público. Às vezes, um simples meme pode fazer mais sucesso do que um post no qual você trabalhou por horas.
Isso quer dizer que seu público é bastante receptivo a um tom brincalhão e descolado. O que pode funcionar muito bem no caso de doces finos para festa infantil, por exemplo.
Por outro lado, se a solução que está em jogo é de um mercado industrial, técnico ou mais nichado, brincadeiras excessivas podem parecer falta de idoneidade.
Muitos conteúdos não trazem resultado por isso mesmo ou são sérios demais, quando deveriam ser informais ou são muito descolados quando deveriam ser formais.
3. O poder de contar uma boa história
Não é possível falar sobre geração de conteúdo voltada para engajamento sem falar no famoso storytelling, que tem feito cada vez mais sucesso no marketing nacional.
O mais bacana é que essa estratégia é daquelas que nunca envelhece, já que ela pode ser extremamente personalizada para cada caso, permitindo que a cada nova aplicação seja criado algo novo e realmente oxigenado.
O segredo de contar uma boa história ao gerar conteúdo é, além de conhecer o público, saber colocar os desafios e as soluções.
Se você quer vender brinquedo estimulação sensorial, já sabe que a mãe ou professora que compra esse produto está enfrentando dificuldades pedagógicas.
Sendo assim, esse elemento vai aparecer no começo, no meio e no fim. A estrutura universal de um bom storytelling é a seguinte:
- Apresentação do herói;
- Chamado para o desafio;
- Recusa ao chamado;
- Descoberta de um mentor;
- Aceite ao chamado;
- O herói é testado;
- A batalha/aprendizagem final.
Pode parecer fantasioso demais para certos produtos, mas o herói pode ser simplesmente um sujeito normal. Assim como o desafio está ligado ao seu produto/serviço e o mentor é a sua própria marca.
4. Técnicas realmente matadoras
Muita gente costuma se esquecer de que um texto pode ser visto por uma ótica mais técnica, que leva em conta gatilhos mentais e outras táticas semelhantes.
Por exemplo, um título arrasador pode ser a diferença entre seu texto ser aberto e lido ou simplesmente passar batido por todos. Se você pensar “Ah, mas o conteúdo já está bom o suficiente, não preciso pensar no título”, já cometeu um erro enorme.
Cada detalhe importa e toda tática é fundamental. Hoje, por exemplo, títulos como “10 dicas fáceis e reais sobre cabelo blindagem” fazem muito sucesso, e não é à toa.
Outra estratégia que vai na mesma linha são os CTA (Call to Actions ou Chamadas Para Ação). Gatilhos como “Gostou? Compartilhe!” ou “Clique aqui para entender melhor” podem ajudar e muito no engajamento ou na hora de dispor um e-book para download.
Pense nisto: muitas vezes, o leitor não participou do seu conteúdo, simplesmente, porque você não perguntou nada ou não gerou um comando para que ele fizesse algo.
5. Bônus: lembre-se do SEO
Também não é possível falar sobre conteúdo e tráfego sem falar nos grandes motores de buscas, como Google, Bing, Yahoo e Ask Brasil, que são os mais usados no nosso país.
Essas plataformas se tornaram a maior vitrine do mundo, e podem trazer tanto resultado quanto às redes sociais. Para aparecer nelas, seus conteúdos precisam cumprir os algoritmos de SEO (Search Engine Optimization), que é a otimização de páginas.
Por isso, ao escrever sobre empresas de entregas em seu blog, leve isso em conta. Novamente, não basta “ter o melhor conteúdo”, é preciso ser estratégico.
Além disso, também é possível pagar para ter destaque ali, por meio dos Links Patrocinados. Mesmo nesses casos, todas as dicas dadas acima podem ajudar e muito, inclusive o SEO, já que simplesmente pagar não garante qualidade.
Tudo isso deixa claro como produzir bons conteúdos é possível, além de ser importante para uma marca que queira se consagrar na esfera digital.
Esse texto foi originalmente desenvolvido pela equipe do blog Guia de Investimento, onde você pode encontrar centenas de conteúdos informativos sobre diversos segmentos.